quinta-feira, 10 de junho de 2010

A melhor Santuzza do mundo???


A resposta ao enigma de há dias... Fiorenza Cossotto, claro está!
Apesar dos génios de Simionato, Cortez, Troyanos e Meier, nenhuma iguala Cossotto, em Tokyo ou no Scala!

6 comentários:

Anónimo disse...

O único problema da versão Karajan para mim, se não estou em erro, não é a genial Cossoto, mas é o tratar-se de um filme. Eu vi há muitos anos e ia jurar que estou certo.
Raul

Luís Maia disse...

Cossotto, sem dúvida alguma. Será exagero meu que ela é a melhor TUDO, o que seja papel de MEZZO por ela cantado ?

Alguma Azucena como ela ?

Anónimo disse...

Caro Luis Maia,
Ebe Stignani e Giulietta Simionato estão na mesma prateleira, embora, para mim, o timbre da Cossoto seja mais bonito. Não é por acaso que as três em sucessivas gerações foram os melhores mezzos italianos do mundo.
Raul

Il Dissoluto Punito disse...

Luís,

EM terreno verdiano, era O mezzo! Também a sua Santuzza foi um assombro. Já no belcanto... nem tanto!

Hugo Santos disse...

Eu aconselho a aquisição do DVD de Tóquio com a Santuzza de Cossotto, o Turiddu de Placido Domingo e ainda o Alfio de Attilio D'Orazi, gravado em 1976. O mezzo italiano brinda o espectador com uma prestação incandescente com franca correspondência por parte do tenor. Curiosamente, quando penso na personagem Alfio vem-me sempre à memória a interpretação de Attilio D'Orazi, não nesta versão em particular, mas na anterior, igualmente captada em Tóquio, com Giulietta Simionato e Angelo Lo Forese (1961). Barítono, claramente, de segunda linha com um sólido instrumento de nível mediano (segundo os padrões da época), D'Orazi compõe um Alfio que, estranhamente, se me afigura como uma espécie de modelo para este papel.

Acrescento que o DVD inclui igualmente I Pagliacci com um soberbo Placido Domingo no Canio, Elena Mauti-Nunziata como Nedda, Benito di Bella no papel de Tonio e Lorenzo Saccomani como Silvio.

J. Ildefonso. disse...

Contra as minhas espectativas gostei bastante da Cavaleria Rusticana com a Baltsa/Domingo dirigidos pelo Sinopoli. Apesar do timbre desgastado, ou talvez também por isso?, através dum fraseado vário e intenso a Baltsa desenha uma protagonista muito interessante, o Domingo está ainda em muito boa forma e o Sinopoli, maestro tão cerebral, curiosamente, dá uma interpretação muitissimo apaixonada e directa.