sábado, 22 de agosto de 2009

Em degustação...

4 comentários:

blogger disse...

só ouvi/vi esta ópera uma vez, uma gravação com a baltsa e o carreras, em que achei que estavam os dois muito bem. a baltsa parecia uma galderia como se é de esperar de uma boa ciganita, sempre a correr de um lado para o outro e criando uma carmen muito viva. pena nao ter feições atraentes que convençam muito. quanto ao carreras,ainda na fase pré-patetisse, tinha o porte e a voz de um soldado, conquistando audiências com o seu charme. mi gustou mucho, a ver se revejo.

Raul disse...

Sobre a Carmen, uma ópera única onde a inspiração melódica é uma fonte inesgotável de prazer auditivo, a grande Berganza diz a propósito do que sente na personagem:
" L' ordre contre lequel Carmen se rebelle est une ordre implacable, contraignant, um destin fatal qu'on lit dans les cartes, une ordre implacable qui rebaisse la dignité des personnes au niveau des choses, une ordre qui réifie et dégrade de don sacré de la liberté que Carmen vir avec ne évidence diaphane." ( em entrevista ao L'Avant-Scène Opéra)
Sobre a sua interpretação a mesma revista diz que ficamos aturdidos pela inteligência dramática e musical que a cada minuto a cantora faz prova e também pela incrível segurança com a qual ela nos faz descobrir um papel que julgávamos que o sabíamos de cor. Sobre os restantes cantores e a direcção do Abbado a mesma revista põe tudo nos píncaros.
Da gravação só conheço o Quarto Acto e não conheço nenhum superior a ele que tenha sido gravado.

Raul disse...

Meu caro Bolgger,
Eu tenho essa Carmen e, embora não seja nenhuma Monica Bellucci, é, no entanto, muito sensual e muito fêmea. Esta versão contem no segundo acto uma sequência lindíssima a anteceder a ária do Don José e que é sempre omitida. Vá-se lá saber porquê, quando ela inspiradíssima.

J. Ildefonso. disse...

Gosto muito da Carmen ao vivo com a Verret e o Domingo.